Negou Narciso
Escondeu-se
No lado do avesso
Do espelho
Negou ser sensual
Negou amor cabal
Em si
Espatifou
Sentimentos
Fez da vida uma borracha
A apagar o colorido dos dias
No arco íris de amores
Negou Pan
Em sua flauta divina
Negou Cúpido
Em sua seta certeira
Abraçou a desilusão
E permaneceu
No lado do avesso
Do espelho
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
As imágens perdidas ficam no fundo da alma, prontas para ressurgirem das cinzas.
ResponderExcluirBelo poema, Márcia!
Um grande abraço;
Tânia Suzart