quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Minha dúvida, teu saber



Há momentos em que o desamor prospera
E aí me lembro do teu olhar a me seguir
Tantas e tantas vezes vida afora
E em todo especial dia em que te vi sorrir

Desespera-me essa incerteza insana
Porque teus sinais são assim tão intrigantes
Pequenos, distantes, ausentes, inconclusos
Reais, vibrantes, aconhegantes, gigantes

Chega a doer a tua ausência programada
Quando o que desejo é amar e ser amada
E ter-te intrigantemente inteirinho meu

Chega a conturbar o latejar do ser
Escondido em chamuscado breu
Por que minha dúvida, teu saber...


Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

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