E assim tão de repente
À beira mar em beira ao frio
Olhando o encolhido mar
E o tímido sol a lhe acompanhar
Em espreguiçadeiras gigantes
Nos demos as mãos
Pra nunca mais soltar
.
E assim tão de repente
O passado esgotado em seu presente
Se fêz vencedor valente
Ao nos trazer dolentemente
A semente de nossas emoções
Germinadas e fortalecidas
Num intenso amor latente
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E os teus olhos verdes
Da cor da mata que eu amo tanto
Prenderam os meus da cor da terra
Em um abraço com força de raiz
A emocionar o orvalho dessa madrugada
Até então tão fria em mim
Que passa a ser tão viva em nós...
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Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes