segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quando os cataventos pararem

Quando os cataventos pararem
Será porque adormeceu nossa emoção
E a brisa dos sentimentos findou
Deixando livre o ar em sua expansão
Nas lacunas de nossas células
.
Quando os cataventos pararem
Fixe-se nas cores mantidas quietas
Em sua mostragem sem rodopios
A energizar todos os olhos
E cantos e recantos de nós
.
Quando os cataventos pararem
No meio do orvalho recolha deles
Prismas em cristais mágicos
E no silêncio ouça o eco do meu coração
Em compassado som igual ao seu
.
Quando os cataventos pararem
Será porque extasiados olham
O balê dos nossos sentimentos
Baixo a todas as gamas dos raios do sol
Aquecendo o nosso universo inteiro
.
Quando os cataventos pararem
Deixe-os onde estiverem
Até que o ar respire novamente
Os vendavais do nosso amor
Enlaçados para sempre
.
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

Um comentário:

  1. Que lindo poema!
    Vc cavalga sempre com os astros e verseja com eles, além das estrelas, além de nós, pobres mortais. Espiala-se rumo ao infinito. Sua poesia encanta!
    Beijo grandão, amiga/irmã!
    Genaura Tormin

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