quarta-feira, 16 de junho de 2010
Minha meiguice, seu silêncio
Minha meiguice, seu silêncio
Grita meu coração
Expande minha alma
Meus olhos são dourados
Pela imensa luz do amor
Do sol
Da Lua
Das estrelas
Sou romântica
Sou semântica
Na meiguice
Perfume que exalo
Somente pra você
Desde quando adormeço
Até à hora em que me reconheço
Na melodia sou flauta
Na vida sou dança
Na terra sou esperança
No sorriso sou criança
No amor sou mulher
Silencia o seu coração
Encolhe sua alma
Machucada
Seus olhos são distantes
Fixados no oceano
Mar em dia de chuva
Sem lua
Sem estrelas
Controvérsia
No silêncio que exala
A ausência de você
E ao mesmo tempo
A sua presença que cala
Esperança
Meta do amanhã
Na melodia você é harpa
Na vida é criança
Que chora a desesperança
E busca, no entanto,
Ser do amor o menestrel
E na sinfonia da vida
Em que o sentimento passeia
E a alma se enleia
Na composição dessa música divina
Uma mulher e um menestrel
Em flauta e harpa
Unidos sem anel
Compõem melodia sem igual
Que até os anjos sabem entoar
Que até os pássaros chilreiam
Que o etéreo matiza
Que a terra semeia
Minha meiguice
Seu silêncio
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
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Sempre meiga mulher.
ResponderExcluirQue sempre nostalgia com meiga poesia.
Beijos!