Da paixão nasceram dias
De rara felicidade
E extrema cumplicidade
Num jogo de sedução
Não pude deixar de amar
Por primeiro o teu sorriso
Depois o teu sério observar
E os teus olhos me seguiam
De longe a me afagar
E mesmo que eu não te visse
E mesmo que eu não te visse
Minha a’lma te pressentia
E no meu passo eu seguia
Na sombra do teu caminhar
E ao mais leve dos toques
Da sua barba o roçar
Da sua barba o roçar
Fui harpa em som de lira
Assim a me revelar
E da música a melodia
Ficou perdida no ar
E os anos foram indo
E a vida foi ficando
Cada vez mais a vagar
E no finito do tempo
E no infinito do amar
Eis nos hoje a sonhar
Com o dia que se foi
Com o ano que passou
Com a vida a passear
E da paixão de outrora
Ficou guardado o vulcão
Hoje sou lava que chora
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Que linda poesia Márcia, me encantou. E me encantou mais ainda a sua visita ao meu blog, é uma honra vê-la por lá... Muito obrigada!
ResponderExcluirE parabéns sempre digo eu a ti... por tão belas escritas.
Muitos beijos e um ótimo fim de semana,
*Simone*
Obrigada amiga por me dar o prazer de ler tão lindos versos. Obrigada também por sua presênça no meu blog.
ResponderExcluirUm grande abraço:
Tânia Suzart
Linda poesia, nunca antes vi mulher escrever tão bem.
ResponderExcluirCom o passar do tempo e das horas, andava sua poesia
Como antes nunca beleza de mulher aparecia
E eis que me toca tremenda fantasia
Maravilha seu recitar, muito verdadeira, simples e exata no pensar,
Parabéns!!!