sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Quimeras da paixão


Da paixão nasceram dias
De rara felicidade
E extrema cumplicidade
Num jogo de sedução
Não pude deixar de amar
Por primeiro o teu sorriso
Depois o teu sério observar
E os teus olhos me seguiam
De longe a me afagar
E mesmo que eu não te visse
Minha a’lma te pressentia
E no meu passo eu seguia
Na sombra do teu caminhar
E ao mais leve dos toques
Da sua barba o roçar
Fui harpa em som de lira
Assim a me revelar
E da música a melodia
Ficou perdida no ar
E os anos foram indo
E a vida foi ficando
Cada vez mais a vagar
E no finito do tempo
E no infinito do amar
Eis nos hoje a sonhar
Com o dia que se foi
Com o ano que passou
Com a vida a passear
E da paixão de outrora
Ficou guardado o vulcão
Hoje sou lava que chora

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

3 comentários:

  1. Que linda poesia Márcia, me encantou. E me encantou mais ainda a sua visita ao meu blog, é uma honra vê-la por lá... Muito obrigada!
    E parabéns sempre digo eu a ti... por tão belas escritas.

    Muitos beijos e um ótimo fim de semana,

    *Simone*

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  2. Obrigada amiga por me dar o prazer de ler tão lindos versos. Obrigada também por sua presênça no meu blog.
    Um grande abraço:
    Tânia Suzart

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  3. Linda poesia, nunca antes vi mulher escrever tão bem.
    Com o passar do tempo e das horas, andava sua poesia
    Como antes nunca beleza de mulher aparecia
    E eis que me toca tremenda fantasia

    Maravilha seu recitar, muito verdadeira, simples e exata no pensar,

    Parabéns!!!

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