No recanto tão sagrado
Onde te descobri
Onde te descobri
Nos sonhos que já vivi
Novamente te enlaço
Num abraço de amor
E olhando me perguntas
De todos que aqui deixastes
Com uma saudade tão grande
Que vejo marejar
Que vejo marejar
Teus olhos assim vibrantes
E olhando te respondo
Num sorriso de tristeza
Que a nossa melodia
A música que nos encantou
É flor que jamais murchou
É flor que jamais murchou
Sentamo-nos lado a lado
Num banco tão engraçado
Em meio a perfumes de flor
Desconhecidos um dia
Reconhecidos de amor
E a conversa se transforma
E da harpa vai à lira
E nossa alma delira
Assim tão fascinada
Por esse imenso calor
E no tempo que é outro
Que me embala e me esmorece
Que na ternura resvala
Chega o sonho ao seu fim
Sem ida e sem qualquer volta
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes