domingo, 18 de julho de 2010

Liberdade de ser


Não mais passarão ao largo
Os momentos lindos fincados na retina
Os sentimentos escritos em mim
As vivências, em cada minuto, assim
As alegrias e as cores que me enlaçam
Num abraço nu
Sem mascaramento
Sem sombras
Sem dúvidas
Sem tormentos
Não, não me passarão
Nem me tomarão
A vontade livre de ser
Amor refletido e reflexo
Em cada célula
Traduzido em DNA
Nem, os sonhos
Nem o mar
Nem o universo
Nem a minha totalidade
Em meu mais íntimo eu
Pois tudo isso me pertence
Porque sou parte como verso
Da poesia maior chamada vida
Não, não me tomarão
A palavra ou a escrita
A sinceridade pra descrever
O canto sonoro da poeta
Da mulher
Que se agita em asas de vôo
E revoa em seu próprio palpitar
Não, não me tirarão
A loucura de ser eternamente sã
Eternamente verdadeira
Eternamente tua


Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

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