quinta-feira, 8 de julho de 2010
TERNURA
Quando te olho,
E te vejo assim
Tão desvalida
De vida
Pela tua idade
Em tamanha qualidade
Eu sinto toda essa ternura
De ter nascido de ti
Ter sido acalentada
Amamentada
Aprendendo a caminhar
Até conseguir chegar
Até aqui
Quando te olho
E te vejo assim
Tão trôpega
Em teus passos
Vencendo espaços
Chegando até mim
Eu sinto toda essa ternura
De poder ser
Tua sustentação
Vida revivida
Fonte renascida
Nas minha entranhas
Mãe
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
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